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O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

          Todos nós sabemos que C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien eram amigos muito íntimos, tanto que um influênciou na obra do outro. Vemos algumas relações entre As Crônicas de Nárnia e O Senhor dos Anéis como: árvores que andam, guerras entre homens e seres mitológicos, a natureza fazendo parte das histórias, anões, dragões... De fato, O Senhor dos Anéis provavelmente não existiria sem os conselhos e o incentivo de Lewis, que aliás foi o primeiro a ouvir a história, e Tolkien jamais deixou de admirar a grande inteligência e criatividade de Lewis, e vice-versa.

          Vejam um trecho que retirei do site C.S. Lewis.com que conta um pouco da relação de Lewis com Tolkien:
          "Eles se conheceram quando Tolkien já era professor em Oxford. Lewis mesmo levou muitos anos para conseguir uma cadeira naquela universidade pelo fato mesmo de ter sido um cristão e não tê-lo escondido. Além desse, o outro fato que gerava muito preconceito entre seus colegas do mundo acadêmico era o de terem se tornado autores populares de obras de ficção pouco ou nada “científicas”… As duas primeiras características de Tolkien que Lewis registra em seu diário foram as de “filólogo” e “papista”, dois tipos de pessoas de que Jack havia sido alertado para manter distância.
          Então a primeira impressão não parece ter sido das melhores, mas depois eles acabaram desenvolvendo uma amizade sólida, que se aprofundou depois que Lewis se converteu, em grande parte por influência do próprio Tolkien e mais alguns professores cristãos, que Lewis descobriu com espanto, provavam ser até inteligentes!
          Além de escrever ficção, eles compartilhavam pelo menos outros quatro prazeres: a mitologia; a natureza, especialmente animais e árvores; um bom happy hour nos clubs depois do serviço; e a amizade."
E, por causa dessa grande amizade, que Nárnia Para Sempre recomenda que vocês assistam O Hobbit - Uma Jornada Inesperada que estreará dia 14/12 (sexta-feira) nos cinemas.
"O Hobbit" segue a jornada de Bilbo Bolseiro, que é levado para uma aventura épica para recuperar o tesouro dos anões, que há muito tempo foi roubado por um dragão chamado Smaug. Convidado de repente pelo mago Gandalf, o Cinzento, a entrar na aventura com mais 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin. Sua viagem vai levá-los para a vida selvagem; por terras traiçoeiras cheio de goblins e orcs, wargs e aranhas gigantes, metamorfos e magos e até que finalmente Bilbo Bolseiro encontra Sméagol, onde ele ganha a posse do anel "precioso", um anel de ouro simples que está ligado ao destino de toda a Terra Média.
 O comentário de C.S. Lewis sobre a obra de seu amigo foi o seguinte:
"A verdade é que neste livro uma série de coisas boas, nunca antes unidas, chegaram juntas: um fundo de humor, uma compreensão de crianças, e uma fusão feliz do erudito com a compreensão de mitologia do poeta... O professor deu um ar de não inventar nada. Ele estudou trolls e dragões em primeira mão e os descreveu com essa fidelidade que é equivalente a oceanos de simplista originalidade."
 E então? Se nosso amado escritor adorou o livro, confiemos nele e vamos logo ao cinema assistir O Hobbit e por que não, ler o livro também! Não estou influenciando vocês a irem ao cinema mas apenas dizendo que Lewis adoraria que a obra de seu amigo fosse tão adorada pelo mundo quanto a sua.
Dia 14, NÃO PERCAM!
 

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